Jornal SBC 147 · Outubro · 2014
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CARDIOLOGIA COMPORTAMENTAL (1)
Depressão aumentou o risco de doença arterial coronariana obstrutiva e de morte emmulheres commenos
de 55 anos, conclui estudopublicadono
Journal of AmericanHeart Association
. Neste estudo, 3.237pacientes
que realizaram cineangiocoronariografia foram avaliados para sintomas depressivos e seguidos por 2,9 anos
(média). O aumento do risco foi significativo somente no grupo de mulheres jovens, o que pode indicar uma
população especialmente vulnerável aos efeitos adversos cardiovasculares da depressão.
Referência:
Shah AJ, Ghasemzadeh N, Zaragoza-Macias E, Patel R, Eapen DJ, Neeland IJ, et al. Sex and age
differences in the associationof depressionwithobstructive coronary artery disease and adverse cardiovascular
events. J Am Heart Assoc [Internet]. 2014 Jun [cited 2014 Sep 1];3(3):e000741. Available from:
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24943475
Fernando Morita Fernandes Silva
Mauricio Wajngarten
SBC/DCC/GECC
CARDIOLOGIA COMPORTAMENTAL (2)
O órgão de serviços preventivos americano U. S. Preventive Services Task Force revisou 71
estudos que incluíram mais que 32 mil participantes e recomendou, com grau B de indicação,
que indivíduos com sobrepeso ou obesos, e que apresentem fatores de risco cardiovasculares
adicionais, sejam encaminhados para intervenções intensivas para promoção de dieta saudável e
atividade física. As intervenções incluíram múltiplos contatos por tempo estendido, com foco em
mudança comportamental, educação e planos de suporte individual administradas por nutricionistas,
educadores físicos, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais treinados.
Referência:
LeFevre ML. Behavioral Counseling to Promote a Healthful Diet and Physical Activity
for Cardiovascular Disease Prevention in Adults With Cardiovascular Risk Factors: U.S. Preventive
Services Task Force Recommendation Statement. Ann Intern Med [Internet]. 2014 Aug 26 [cited 2014
Sep 1]; Available from:
Fernando Morita Fernandes Silva
Mauricio Wajngarten
SBC/DCC/GECC
CARDIOLOGIA NUCLEAR
Ocorreu
em Boston, Estados Unidos, entre 18 e 22 de setembro, o 19º Congresso da Sociedade
Americana de Cardiologia Nuclear, um dos maiores encontros de imagem cardíaca no mundo. O
Brasil se fez bem representado e foi o segundo país com maior número de temas livres aprovados
para apresentação. Destaque para o estudo do CDPI\UFRJ, que avaliou prospectivamente quase
três mil pacientes submetidos a cintilografia miocárdica e classificados de acordo com adequação
da indicação. Os resultados comprovaram que o uso dessa classificação seleciona aqueles que mais
se beneficiam da realização do exame. Nos pacientes com indicação inadequada a cintilografia
miocárdica não apresentou o mesmo poder de estratificação que o apresentado por aqueles com
indicação apropriada.
