Jornal SBC 152 | Março 2015 - page 20

Jornal SBC 152 · Março · 2015
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usando AAS, mais de uma usará desnecessariamente. Cabe a pergunta: e no Brasil, esse
número seria maior?
Referência:
Ravi S. Hira, MD; Kevin Kennedy, MS; Vijay Nambi, MD, PhD; Hani Jneid, MD;
Mahboob Alam, MD; Sukhdeep S. Basra, MD, MPH; P. Michael Ho, MD, PhD; Anita Deswal,
MD, MPH; Christie M. Ballantyne, MD
; Laura A. Petersen, MD, MPH; Salim S. Virani, MD, PhD
Am Coll Cardiol. 2015;65(2):111-121. doi:10.1016/j.jacc.2014.10.035
Luiz Bezerra Neto
SBC/DCC/GECETI
CORONARIOPATIAS EMERGENCIAIS E TERAPIA INTENSIVA(2)
Um estudo multicêntrico recente, com cerca de 3.746 paciente clínicos e cirúrgicos internados
em UTI, mostrou uma taxa de falha da profilaxia de tromboembolismo venoso, mesmo em uso
de heparina não fracionada ou heparina de baixo peso molecular, de 7,7%, com frequência
de 1,3% de embolia pulmonar. A heparina de baixo peso molecular teve menor índice de
embolia pulmonar comparada à heparina não fracionada. Os fatores relacionados ao aumento
dos eventos tromboembólicos foram o índice de massa corpórea e a história familiar de
tromboembolismo. No grupo de embolia pulmonar, os fatores foram índice de massa corpórea
e uso de vasopressores. Isso aponta para a necessidade de uma abordagem complementar
específica nesses grupos de pacientes.
Referência:
Lim, Wendy; Meade, Maureen; Lauzier, Francois; Zarychanski, Ryan; Mehta,
Sangeeta; Lamontagne, Francois; Dodek, Peter; McIntyre, Lauralyn; Hall, Richard; Heels-Ansdell,
Diane; Fowler, Robert; Pai, Menaka; Guyatt, Gordon; Crowther, Mark A.; Warkentin, Theodore
E.; Devereaux, P. J.; Walter, Stephen D.; Muscedere, John; Herridge, Margaret; Turgeon, Alexis F.;
Geerts, William; Finfer, Simon; Jacka, Michael; Berwanger, Otavio; Ostermann, Marlies; Qushmaq,
Ismael; Friedrich, Jan O.; Cook, Deborah J. for the PROphylaxis for ThromboEmbolism in Critical
Care Trial Investigators, the Canadian Critical Care Trials Group, and the Australian and New Zeal
Critical Care February 2015 - Volume 43 - Issue 2 pp: 259-509,e38-e64
Luiz Bezerra Neto
SBC/DCC/GECETI
RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR
Nos últimos dias de 2014 foi publicada na versão digital da
Revista da Sociedade Brasileira
de Cardiologia
a II Diretriz de Ressonância e Tomografia Computadorizada Cardiovascular 1,
numa iniciativa conjunta da Sociedade Brasileira de Cardiologia (GERT/DCC-SBC) e do Colégio
Brasileiro de Cardiologia (CBR). As primeiras Diretrizes Brasileiras na área foram publicadas
em 2006, e foram pioneiras em vários aspectos, principalmente ao definir as indicações em
classes de recomendação. No entanto, oito anos se passaram e coube à nova versão revisar os
aspectos teóricos e, em vigência da imensa quantidade de conhecimento científico adquirido
nesse período, acrescentar às classes de recomendação os níveis de evidência. A elaboração
dessa Diretriz contou com a participação de grandes
experts
na área, tanto cardiologistas
quanto radiologistas, além de médicos das áreas clínicas e relacionados a outros métodos de
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