Jornal SBC 139 | Fevereiro 2014 - page 9

Jornal SBC 139 · Fevereiro · 2014
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Informes AMB
O acesso poderá ser ampliado
nesse momento. Porém, sem
qualidade a população vai
sofrer muito, especialmente
a mais pobre e carente, que
depende exclusivamente do
SUS. É também necessário
investir mais em pesquisa e
desenvolvimento, retirando
as amarras existentes, para
que o Brasil seja competitivo
a nível mundial.
Oferecer mais médicos sem organizar a gestão
da saúde, de forma profissional e comprometida,
não irá resolver os problemas de saúde em
nosso país. É necessário aplicar os recursos nos
locais adequados e da maneira correta, coibindo
qualquer tipo de corrupção ou desvio de dinheiro
e disponibilizando, no mínimo, equipamentos
para exames básicos e medicamentos para que a
população possa prosseguir com seus tratamentos.
Além disso, é imperativo controles e avaliações
sistemáticas.
Não vislumbramos melhorias se não acontecer
aumento do financiamento, progressos na gestão
e sério combate à corrupção. Precisamos sim
melhorar o acesso com qualidade.
Na saúde suplementar, a ANS (Agência Nacional
de Saúde Suplementar) precisa exercer melhor
seu papel e entender que o Brasil precisa conviver
bem com os dois sistemas. O governo precisa se
concentrar em seu verdadeiro foco como agência
reguladora. Precisamos cada vez mais trabalhar
com diretrizes e saúde baseada em evidências.
Expectativas para a saúdenoBrasil
Florentino Cardoso
Presidente da Associação
Médica Brasileira
Informes CFM
O parecer CFM nº 22/2013 que estabelece em
que casos é necessária a avaliação cardiológica
pré-atividade física tomou por base a Diretriz
de Cardiologia do Esporte e Atividade Física
recentemente divulgada pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia e pela Sociedade Brasileira de
Medicina do Esporte.
O documento, cujo relator foi o conselheiro
Henrique Batista e Silva, esclarece que “é da
competência do médico proceder à avaliação de
pacientes que solicitam liberação para atividade
física, não havendo a obrigatoriedade de que seja
realizada em todos os pacientes pelo cardiologista,
mas o médico deverá encaminhar ao cardiologista
pacientes com diagnóstico de alterações clínicas
ou comorbidades.”
A íntegra da Diretriz está disponível no portal
assim como a resolução do CFM
no link:
/
parecer_CFM.pdf
Parecer doCFMsobre atividade física se baseia em
Diretrizda SBC
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