Jornal SBC 139 · Fevereiro · 2014
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ENGAGE AF-TIMI 48:
Comparar a eficácia e a segurança em longo prazo do edoxaban com a varfarina
em pacientes com fibrilação atrial. Foi observado que o edoxaban não era inferior à varfarina no que
diz respeito à prevenção de acidente vascular cerebral ou embolia sistêmica e esteve associado a taxas
significativamente menores de sangramento e morte por causas cardiovasculares.
SoBRAC
ElETRoFISIoloGIA E ESTIMUlAÇÃo CARDÍACA EM 2013
Eduardo Saad – Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac)
Reddy publicou os resultados de longo prazo (
Circulation
2013; 127:720-9) do PROTECT AF (warfarina
vs Watchman para oclusão do apêndice atrial), com significativa redução da mortalidade total (34%)
e no objetivo primário (morte cardiovascular, embolia cerebral ou sistêmica – 40%) favorecendo a
oclusão.
Na área de ablação de pacientes com fibrilação atrial, Buch (
Heart Rhythm
2013; 10:1257-62)
demonstrou significativa melhora na manutenção do ritmo sinusal quanto mais precoce ocorre a
intervenção após o diagnóstico.
Na área de estimulação cardíaca, Birnie (
NEJM
2013; 368:2084-93) demonstrou significativa redução
de complicações hemorrágicas com a estratégia de manutenção da warfarina durante o implante de
dispositivos quando comparada a ponte com heparinas de baixo peso.
Os limites dapressãonaRevista
Isto É
A revista
‘Isto É’
da editora ‘Três’ publicou
reportagem sobre as novas recomendações do
JNC - “Joint National Committee” para o controle
da hipertensão, que passaram a nortear as ações
de controle da hipertensão nos Estados Unidos.
O documento flexibiliza um pouco o controle
da pressão, principalmente para as pessoas
acima dos 60 anos, passando de 140mmHg
por 90 para 150mmHg por 90. “Um conjunto
importante de evidências científicas está
mostrando que idosos tendem a ter pressão mais
elevada devido ao endurecimento das artérias
natural da idade”, explicou, em entrevista, o
diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular
da SBC (gestão 2012-2013), Carlos Alberto
Machado. Também entrevistado, o presidente
do Departamento de Hipertensão da SBC (gestão
2014-2015), Luiz Bortolotto disse que “essas
orientações influenciarão as diretrizes brasileiras
de hipertensão a serem publicadas em 2014”.
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