Jornal SBC 157 | Agosto 2015 - page 14

Jornal SBC 157 · Agosto · 2015
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Wagner Pires deOliveira Jr.:
Ao longo da nossa
gestão promovemos uma reformulação em
nossas fontes de financiamento, priorizando
parcerias éticas, institucionais e não
exclusivas com hospitais, clínicas de imagem
e laboratórios de análise clínica. O resultado
dessa relação baseada em contrapartidas bem
definidas e sem conflitos de interesses nos
permitiu, ao mesmo tempo, maior autonomia
sobre a forma e conteúdo científico dos nossos
eventos além de duplicar nosso orçamento.
Nossa principal meta é permitir que a SBC/DF
seja um instrumento de integração entre seus
membros, buscando fortalecer os vínculos
com as demais Sociedades de especialidades
no plano local e com nossas Sociedades irmãs
no plano nacional. Paralelamente, oferecer
meios adequados de atualização e qualificação
profissional. Decidimos manter e aprimorar
as reuniões científicas que já eram realizadas
regularmente. Fizemos uma pesquisa entre os
associados para entender as suas prioridades
e, com o resultado, elaboramos uma grade de
encontros científicos. Organizamos simpósios
para os temas mais relevantes. No primeiro
ano fizemos sete eventos e devemos repetir
o número de atividades até o final do ano.
Conseguimos, através da AMB, um intercâmbio
com as demais Sociedades Médicas locais
para melhorar a nossa assistência e interagir
melhor com os colegas. Utilizamos todas as
modernas ferramentas de comunicação, em
especial as mídias sociais, a fim de explorar
uma divulgação eficiente, além de web
conferências para termos apresentações de
especialistas de fora do Distrito Federal.
Jornal SBC
:
A integração entre as regionais
tem sido frequente? Qual a importância?
Wagner Pires de Oliveira Jr.:
É essencial
que as regionais exerçam um papel de união
nacional. Nesse sentido, me sinto muito feliz
em ter tido a oportunidade de participar,
em conjunto com os demais representantes
estaduais e regionais da elaboração e
criação do Fórum Nacional de Presidentes.
Entidade dotada de representação federativa
para a discussão de temas relevantes e
encaminhamento de propostas, que possam
contribuir para o aperfeiçoamento da nossa
entidade. Esperamos que essa iniciativa
possa amadurecer nesta e nas futuras
gestões, possibilitando ao Fórum Nacional
de Presidentes expressar e representar as
diferentes realidades que existem no Brasil.
Jornal SBC
:
Neste ano a Regional comemora
53 anos. O que mudou nas últimas décadas
em Brasília em relação à Cardiologia?
Wagner Pires de Oliveira Jr.:
Temos hoje uma
Sociedade amadurecida, que se desenvolveu
de forma simultânea com a própria Cardiologia
do Brasil. Apenas dois anos após a fundação
de Brasília, a SBC já estava na capital do país.
Durante as últimas cinco décadas, os avanços
foram enormes na Cardiologia e tivemos
que nos adaptar de forma muito rápida,
assimilando novas tecnologias e acolhendo
profissionais de toda parte. Nos últimos vinte
anos testemunhamos a criação de muitos
centros de excelência em Cardiologia no
DF, que continuam atraindo novas gerações
de cardiologistas e desempenhando um
importante papel na formação de profissionais
de altíssimo gabarito, inclusive, na produção
científica de qualidade. A atual Diretoria da
SBC/DF se sente orgulhosa em representar
uma Cardiologia inovadora, competente e
que vem despontando no cenário nacional.
Jornal SBC
:
Qual a perspectiva para os
próximos anos?
Wagner Pires de Oliveira Jr.:
A rica experiência
e satisfação em ter sediado o 69
o
Congresso de
Cardiologia, aliada às suas especiais condições
geográficas, logísticas e infraestruturais faz da
nossa Capital Federal uma candidata natural
a futuros Congressos da Sociedade. Nosso
DNA e proximidade dos poderes constituídos
da República nos habilita apoiar a SBC,
suas Diretorias e Sociedades Estaduais nas
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