Jornal SBC 158 · Setembro · 2015
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e mortes cardiovasculares em 15,1%
vs
. 16,1% respectivamente, ao final de dez anos. A análise
multivariada identificou preditores independentes de mortalidade em dez anos: idade, infarto do
miocárdio prévio, insuficiência cardíaca, tabagismo, diabetes, frequência cardíaca e depressão do
segmento ST.
Referência:
Robert A. Henderson, DM*; Christopher Jarvis, MSc; Tim Clayton, MSc; Stuart J.
Pocock, PhD; Keith A.A. Fox, MB, ChB.
J Am Coll Cardiol.
2015;66(5):511-520. doi:10.1016/j.
jacc.2015.05.051
Luiz Bezerra Neto
SBC/DCC/GECETI
ELETROCARDIOGRAFIA
Quero chamar a atenção sobre o trabalho recentemente publicado pelo professor Bayés de Luna
sobre o papel da onda R na derivação V1, no curso de um infarto de parede inferior. O estudo
demonstra, de maneira definitiva, que essa alteração está associada a infarto na parede lateral,
conforme comprovam as imagens na ressonância magnética cardíaca. Analisando 30 pacientes
com onda R proeminentes nas precordiais direitas, nenhum tinha infarto inferobasal, antigamente
denominado posterior, mas sim infarto lateral. Dessa maneira, não mais devemos referir essa
apresentação, como infarto dorsal ou posterior. Estudos antigos de necropsia já apontavam para
a parede lateral tal achado. Essa é mais uma contribuição do nosso grande mestre à Cardiologia
mundial, mudando um dogma de muitos anos.
Referência
: European Heart Journal 2015; 36: 959–964
Joel Pinho
SBC/DCC/GEECG
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