Jornal SBC 158 · Setembro · 2015
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e Carlos Magalhães. Pela primeira vez, oferece
ao Brasil um quadro completo da mortalidade
cardíaca por faixa etária, sexo, cardiopatia, e em
cada uma das 437 regiões de saúde do país. “Os
exemplares em português e também em inglês
que trouxemos se esgotaram em poucos minutos”,
conta Abdol.
Linhas de trabalho e atuação
O Brasil Prevent deste ano permitiu programar os
principais campos onde é preciso trabalhar, e não
só no Brasil, mas no mundo. Abdol Assef ressalta
que o evento indicou as políticas governamentais a
serem implementadas, uma visão multifatorial em
que se destaca a necessidade de conseguir melhor
aderência ao tratamento, melhor gerenciamento
do sistema de saúde, ao mesmo tempo que
comprovou a falta de comunicação entre os
vários setores envolvidos. “A formação médica
tem que levar em conta a prevenção das doenças
cardiovasculares”, insiste, e ficou claro que temos
de levar a informação ao médico generalista,
porque é ele quem primeiro detecta os fatores de
risco e os primeiros sintomas da cardiopatia.
Nesse sentido, Abdol diz que ficou muito claro
que o fundamental, no Brasil, é chegar com a
informação precisa e oportuna ao médico que
trabalha no Programa de Saúde da Família. “Este
é o caminho para, ao longo do tempo, reduzirmos
a mortalidade por doenças cardiovasculares que
tanto nos preocupa”.
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Brasil Prevent tem auditório lotado em VI edição do evento
Fotos: Divulgação SBC
