Jornal SBC 161 · Dezembro · 2015
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a saúde e educação e suplica, às instituições
científicas e suas lideranças, que respondam
rapidamente aos apelos da sociedade organizada
para, com o melhor dos exemplos, auxiliar na
condução dos passos da difícil, mas possível,
caminhada, para o resgate da credibilidade e
retomada do crescimento.
Todas as novas Diretorias encontram na
SBC uma grande instituição. Uma das mais
organizadas e eficientes entidades associativas
não só do Brasil, como também do mundo, e
que responde rapidamente às demandas e às
nossas sinalizações. Como exemplo, os Emílio
Zilli e Jacob Atié racionalizaram a administração e
finanças, suas respectivas Diretorias, com escolhas
técnicas e meritocráticas. Hoje, um sistema
simples e acessível facilita o acompanhamento
financeiro diário da SBC, separando os resultados
das aplicações financeiras, da movimentação
departamental e do contingenciamento das
nossas demandas fiscais. O presidente e sua
Diretoria tem uma fotografia clara diária da
situação administrativa. Moura Jorge, diretor de
TI, disponibilizou os sistemas de videoconferência
e essa ferramenta fantástica de comunicação
possibilitou um interação extraordinária, sem
custo adicional, para o acompanhamento
longitudinal quase que diário de nossas
atividades, aproveitando maximamente as nossas
facilidades virtuais. O sistema de reuniões por
videoconferência com os nossos gerentes e
diretores foi semelhante às nossas visitas diárias
nas nossas enfermarias com os nossos residentes.
Só isso não é suficiente. Outras qualidades
fundamentais são necessárias, além do acesso
a essa deslumbrante facilidade tecnológica
para explicar o sucesso da SBC. Esse sucesso,
e motivo de nosso orgulho, é o de
possuir
um patrimônio humano de colaboradores
guardiões da memória da nossa Sociedade
.
Um setor Institucional com o carinho e zelo
de Flávia Daim, Vera Tenório e Marcelle Faria;
um setor administrativo com a agilidade de
Monalisa de Carvalho; uma TI com a dedicação
de Orlando Castro e Valdinei Belchior; um setor
Comercial com a determinação de Clécio Torres;
uma demonstração da renovação necessária
pela competente Ana Mara Harmuch no setor
de Projetos Sociais e Danielle Borim no novo
setor Científico são demonstrações pontuais
da qualidade do nosso grande patrimônio
humano orquestrado com serenidade pela
admirável capacidade gerencial de Rodolfo
Vieira. Esses grandes parceiros lideram com o
exemplo e estimulam todos os 82 colaboradores
a
perseguir a excelência e o respeito
.
Diferentemente de instituições comerciais, as
instituições científicas não sobrevivem sem esses
atores que conhecem, preservam e protegem
os pormenores da nossa história institucional.
Vivemos tempos difíceis. Esses tempos
difíceis exigem que redobremos os cuidados
para a preservação do que foi consolidado
e um empreendedorismo lúcido, atento
e ativo para contornar as dificuldades dos
processos construtivos.
Alguns cuidados são fundamentais
.
Preservar a natureza gregária da nossa estrutura
departamental depende fundamentalmente do
suporte instrumental e inegociável da
confiança
,
elo comum necessário para a sustentação
associativa e acadêmica.
Um desafio que exige constantemente de
atitudes e decisões.
Constatamos no início da gestão a necessidade
de regras transparentes para a criação e
funcionamento dos Grupos de Estudo e
adequação dos regimentos dos Departamentos ao
estatuto da SBC. Uma análise intensa, profunda
e também delicada fez que esses conceitos
fossem ampla e cuidadosamente discutidos para
posteriormente serem consolidados na AGAD
de 2014, inserindo definitivamente o dever das
lideranças departamentais de zelar pela liberdade
científica, pela ética associativa e pela necessidade
de continuar o aperfeiçoamento dessa importante
discussão estrutural da nossa sociedade.
Os Departamentos precisam dessa atenção e
de ações afirmativas. A inserção sem taxas dos
simpósios departamentais no primeiro dia do
69
o
e do 70
o
Congresso Brasileiro de Cardiologia