Jornal SBC 161 · Dezembro · 2015
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Assistimos a um grande fortalecimento das
relações internacionais.
Muito além dos simpósios conjuntos bilaterais
de alta qualidade com Amercian College of
Cardiology (ACC), American Heart Association
(AHA), European Society of Cardiology (ESC),
Sociedade Interamericana de Cardiologia (SIAC),
Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC)
e Sociedade Argentina de Cardiologia (SAC),
houve um grande aprofundamento nas relações
empreendedoras com as maiores sociedades
científicasmundiais.Disponibilidadedosperiódicos
da família JACC, divulgação na Europa dos cursos
da SBC e suporte econômico substancial e logístico
para nossos projetos, são exemplos do respeito e
credibilidade da SBC no mundo globalizado.
Nesses tempos difíceis, a consciência da união
de esforços e a identificação dos ideais comuns
e obrigatórios da nossa missão associativa e
científica foi estrategicamente fundamental.
A manutenção gregária do nosso sistema
associativo, foi facilitada enormemente pela
presença constante de Florentino Cardoso
que, com determinação e coerência, soube
exercer a liderança necessária unificadora,
reafirmando a Associação Médica Brasileira
(AMB) como mãe de todas as sociedades
médicas. A inserção dinâmica, técnica e
política do companheiro Emílio Zilli em
múltiplas posições estratégicas da AMB
facilitou a nossa participação, solidariedade e
comprometimento com todas as grandes ações
desempenhadas pela magnífica gestão dos
atuais líderes da Associação Médica Brasileira.
Foram vários anos de envolvimento,
participação, oportunidades, acertos e, mesmo
com erros, evoluímos para novos encontros,
novos caminhos para sonhos, e a certeza de que
valeu a pena. Portanto, só nos resta agradecer.
Agradecimento aos meus grandes, queridos
e inesquecíveis velhos e novos amigos,
meus diretores: Sergio Montenegro, meu
vice de todos os minutos com a sua sensatez
carismática; Emílio Zilli com a sua inquietude
inteligente, lúcida, analítica e necessária;
Maria da Consolação V. Moreira, Fernanda
Consolim Colombo e Estêvão Lanna Figueiredo,
estruturantes e determinados na nossa missão
científica; Pedro Albuquerque com o alento
e confiança dos justos combates; Abrahão
Afiune sempre especial e dedicado às regionais
menos favorecidas; Luiz Scala e Edna Marques
com o seu otimismo idealista nas relações
governamentais; Carlos Magalhães com a
perseverança nos projetos epidemiológicos;
Jorge Assef com a sua retórica convincente;
Jacob Atié, amigo simplificador de assuntos
complexos; Moura Jorge com o seu novo
talento aproximador da Tecnologia; Maurício
Nunes, Nabil Ghorayeb e Fernando Lucchese
com comunicação agradável e jornal inovador;
Luiz Carlos Bodanese na sistematização das
Diretrizes; e Antonio Carlos Carvalho na sua
capacidade amiga, sábia e incansável em ajudar;
e, finalmente, Fábio Sândoli de Brito, querido
assessor de várias presidências e caminhadas.
Que privilégio esse convívio! Foi um tempo
maravilhoso muito bem vivido. Agora é hora
de retornar.
Meus alunos e pós-graduandos da Escola
Paulista de Medicina: muitas teses para
finalizar e
papers
para publicar.
Nancy minha esposa; Lucca, Giulia, Marcelo e
Fernanda, meus filhos. Volto mais experiente
e humano.
Meu caro Marcus Malachias e Diretoria.
Desejo e tenho a certeza de que vocês terão
momentos extraordinários na próxima gestão,
na contínua luta por uma saúde cardiovascular
e global cada vez melhor, mais ética, científica e
verdadeiramente cidadã, ajudando a reconstruir
o Brasil com os melhores conteúdos.
Meus caros amigos cardiologistas, muito
obrigado pela confiança e prestígio que vocês
sempre me proporcionaram.
É um prazer enorme estar nessa posse, rever
tantos amigos e compartilhar com a renovação,
esperança e entusiasmo de todos vocês.
Muito obrigado por tudo.
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