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Jornal SBC 161 · Dezembro · 2015
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foram um sucesso de público, afirmando e
aperfeiçoando a nossa relação departamental.
Tivemos também um grande cuidado e uma
tarefa árdua ao lidar com os direitos autorais que
impõem restrições no acesso remoto aos periódicos
internacionais. Fomos socorridos e amparados
pela BIREME e obtivemos o precioso auxílio do
American College of Cardiology (ACC) que nos
disponibilizou a família de revistas JACC -
Journal
of American College of Cardiology
.
Outro grande cuidado se refere
à necessidade de
revisar o conteúdo e o conceito editorial de todas
as publicações sob a responsabilidade da SBC.
A 2ª edição do
Tratado de Cardiologia
lançada
em 2015 é o exemplo de um produto essencial
da educação continuada da SBC destinada à
formação do cardiologista; ao ser coordenado
pela Diretoria Científica e revisado pelos
Departamentos e CJTEC, recebe a inserção
de toda a nossa massa crítica científica.
Essa publicação faz hoje parte obrigatória
do material curricular destinada ao Título de
Especialista, consolidando-se assim, de forma
inquestionável, legítima e irreversível como o
Livro-Texto da Cardiologia Brasileira
, com amplas
possibilidades de contribuir nas próximas
edições para a formação do cardiologista da
América do Sul.
A responsabilidade intransferível da função
educativa da SBC se estendeu, com o apoio da
Coordenadoria de Educação Continuada, com
Estêvão Lanna Figueiredo no monitoramento da
qualidade temática e editorial, tanto das outras
publicações convencionais como também das
digitais da Universidade Corporativa.
Outro cuidado especial esteve relacionado com
a imagem da SBC que, no seu lado associativo,
ficou exposta às complexas relações profissionais
e éticas do mundo globalizado.
O reconhecimento, o diálogo e o respeito com o
CFM e a AMB foi sempre transparente e livre de
conflitos de interesse corporativos, encaminhando
a maioria das questões regulatórias com foco no
conhecimento, saúde e cidadania.
A recente deliberação do CFM, reconhecendo a
competência de cardiologistas com o Título de
Especialista em Cardiologia (TEC) para exercer
a função de chefia de Unidades Coronarianas
e Urgências Cardiovasculares finaliza um longo
período de intranquilidade e de inadequadas
disputas corporativas que teve no nosso
diretor de Qualidade Assistencial (DQA),
Pedro Albuquerque, uma importante defesa
técnica e condução política.
Houve também participação intensa das lideranças
da SBC em todas as demandas associativas e da
sociedade civil, incluindo audiências da Câmara
e Senado para esclarecimentos de desagradáveis
acontecimentos amplamente divulgados pela
imprensa, oportunidade para exercermos a
nossa defesa institucional expondo, de forma
analítica aos nossos parlamentares, os problemas
relacionados à saúde cardiovascular brasileira.
Além de contar com suporte jurídico eficiente
para o equacionamento das complexas
demandas fiscais, houve também a defesa e
ganho emblemático no Judiciário dos direitos
inquestionáveis da prática especializada e da
divulgação do conhecimento cardiovascular
sem restrições ao cardiologista que, com base
em farta e unânime documentação da prática
cardiológica no mundo civilizado, foram também
requeridos de forma justa e cristalina pelas
nossas bases departamentais e pela nossa própria
essência científica. A presença permanente do
pensamento científico aberto para o debate
técnico, transparente, arejado e livre de conflitos
Angelo de Paola em seu discurso de encerramento da gestão da SBC
Foto: Divulgação SBC
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