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Médicos
suspendem atendimento a planos de saúde
Consultórios e clínicas médicas em todo o Brasil suspenderam, em 8 de abril, o atendimento a três planos de saúde. A seleção dos três planos foi respectiva às regiões dos médicos votantes e respeitou quesitos como valor de consulta, limitação imposta a procedimentos clínicos necessários, valor dos SADT (Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica), glosas injustificadas, burocracia no procedimento, atraso no pagamento e ameaças de descredenciamento do médico.
A paralisação foi um movimento liderado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOP) e contou com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). O objetivo foi estabelecer uma nova fase no relacionamento entre médicos, sociedades de especialidades e empresas compradoras de serviços.
Sem qualquer reajuste de honorários há seis anos, os médicos acreditam que a ação estabelece maior união da categoria e chama a atenção da opinião pública para a má remuneração: em média, médicos credenciados pelos convênios recebem apenas 15,00 reais pelos serviços prestados. “Queremos unir os médicos na luta por uma remuneração mais justa e sensibilizar também a população que paga valores exorbitantes por planos que não dão condições mínimas para que seja feito um atendimento de qualidade”, diz Gilberto Camanho, presidente da SBOT.
A paralisação se limitou a consultórios e clínicas para não prejudicar os atendimentos de emergência.
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