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   :. DIRETORIA - NOVA GESTÃO  

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Projeto de diretrizes visa concessão de certificado de qualidade
 a hospitais, clínicas e laboratórios


Com 900 votos, Juarez Ortiz foi
o candidato que alcançou a
maior votação na história da SBC. Como presidente-futuro, na gestão de Gilson Feitosa, Ortiz se destacou pela ênfase na defesa dos direitos dos pacientes e dos médicos cardiologistas, bem como nas discussões sobre a necessidade de mudanças na legislação que regulamenta os planos e seguros de saúde. 
Tudo, para garantir a qualidade na cardiologia nacional. O novo presidente foi empossado em 4 de janeiro, em concorrida cerimônia na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro (vide mais informações à página 9). Natural de São Paulo, Ortiz detalhou em entrevista ao Jornal SBC suas perspectivas e objetivos à frente da SBC no biênio 2002-2003.

O que é qualidade em cardiologia?

Assim como em todas as áreas de prestação de serviços, o médico necessita de parâmetros que garantam uma atuação profissional competente e atualizada. A garantia de qualidade começa com boa formação acadêmica, passa por uma residência bem estruturada e exige atualização constante. Tudo isso, no entanto, só será importante em termos de qualidade se for direcionado para o benefício do paciente.

Um bom cardiologista conhece profundamente o sistema cardiocirculatório e sabe que os órgãos não estão isolados: constituem um ser humano com sentimentos e necessidades. Cada vez mais precisamos ser especialistas em pessoas, não apenas em órgãos.

Como estabelecer esses parâmetros?

Essa é uma tarefa para SBC, que dispõe em seu quadro associativo dos melhores cardiologistas do país. Já demos início à elaboração de 56 normatizações e diretrizes de procedimentos cardiológicos nas áreas de diagnóstico e terapêutica. Sob a coordenação de Jorge Ilha Guimarães, de Porto Alegre, e com a participação de todos os departamentos, objetivamos o envolvimento de mais de 2.000 especialistas na elaboração das recomendações oficiais da SBC.

De nada adianta, entretanto, elaborarmos recomendações de prateleira. É preciso implementá-las, para que sirvam de parâmetros a todos os colegas, serviços e hospitais. Uma forte motivação para servir de incentivo para esse aperfeiçoamento será a concessão de um certificado de qualidade para hospitais, clínicas e laboratórios que adotarem as recomendações da sociedade.

Para esses serviços certificados, a SBC deverá fornecer suporte nas negociações com os convênios, por meio de cooperativas regionais de cardiologia ou de uma central de relacionamento com as operadoras. Essa central também terá um canal de ouvidoria para receber reclamações e informações de cardiologistas e pacientes. As operadoras serão informadas periodicamente sobre a lista dos serviços certificados.

Numa etapa posterior, as operadoras que exigirem que seus prestadores sejam reconhecidos pela SBC e que, portanto, estejam comprometidos com as diretrizes, também conquistarão certificados.


E como será garantida a qualificação do cardiologista?


O cardiologista há algum tempo dispõe de um selo de qualidade, que é o Título de Especialista. Mais de 4.000 médicos já conquistaram essa qualificação. Cabe à SBC, por meio de sua Diretoria Científica, viabilizar o acesso ao conhecimento científico a todos os que buscam o aprimoramento e a atualização. Lembramos sempre que o Título é uma conquista e não apenas uma outorga, e que conta, também, com o aval da Associação Médica Brasileira (AMB).


Como fica a tradição científica da SBC?


Pretendemos aperfeiçoá-la ainda mais com a ajuda e a participação das regionais e dos 13 departamentos. A competência profissional e a qualificação científica não são privilégios de poucos. Em nosso país, são inúmeros os exemplos de colegas e instituições já distinguidos na pesquisa por renomados organismos internacionais. Acreditar na posse do conhecimento absoluto do qual emana toda a verdade científica é um grave equívoco.


Quais os projetos para ampliar o papel associativo da SBC defendidos pelo sr.?


A SBC conta em seus quadros com 8.818 sócios em todo país. Destes, 379 são remidos (com mais de 30 anos de sociedade e liberados do pagamento de taxas), 8.151 são aspirantes ou efetivos, 113 estão no processo de formação (novos), e 175 são colaboradores (profissionais não-cardiologistas). Por esses números, reconhecemos facilmente a necessidade de uma atuação que favoreça o associado. Temos uma grande responsabilidade com esses profissionais. Por isso precisamos oferecer:

oportunidade para todos de falar e opinar, para que possamos conhecer as reais necessidades do associado. Nesse sentido, disponibilizamos vários canais: o site www.cardiol.br, os telefones da sede no Rio de Janeiro ([0xx21] 2537-8488) e de São Paulo ([0xx11] 3849-6438) e também meu e-mail pessoal (jortiz@cardiol.br);

instrumentos e meios para que todos possam estudar e se atualizar;

assistência para suprir necessidades jurídicas, comerciais e administrativas, incluindo planos de seguro e aposentadoria, por exemplo;


help-desk
: moderno e eficiente serviço de suporte que funciona dia e noite e que pode ser consultado on-line toda vez que o profissional tiver dúvidas a respeito de um grande número de problemas, como interação com medicamentos e condutas de toda espécie.

condições para que a SBC esteja sintonizada com as necessidades e os anseios dos associados.

Como a SBC trabalha para garantir a tabela de honorários médicos?

A luta por uma tabela de honorários digna para os cardiologistas já começou. O que acontece nesse setor? Apesar das atrapalhadas do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que, contrariando sua vocação e competência, resolveu intervir numa área laboral em vez de concentrar esforços na área mercantil, a AMB e o Conselho Federal de Medicina (CFM), juntos com as sociedades de especialidades, estão concluindo uma tabela de honorários profissionais. A SBC, representada por mim e por Fabio Sandoli de Brito e Emílio Cesar Zilli, trabalhou durante meses com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP e, em breve, a lista de procedimentos será divulgada. Ao mesmo tempo, a AMB e o CFM tomam providências jurídicas para coibir as ações do Cade.


O sr. considera os planos e seguros-saúde gananciosos?


Operadores de planos de saúde adotaram uma tabela de honorários considerada ridícula e aviltante para pagamento dos serviços de médicos, hospitais e clínicas. Hoje os honorários estão até 60% menores em relação aos praticados há cinco anos. Entretanto, produtos e equipamentos importados sobem de preço quase diariamente.

Outro problema grave é que os médicos vêm sendo chantageados pelo setor de credenciamento das operadoras: ou concedem um desconto substancial no preço de seu trabalho ou são simplesmente descredenciados. Providências também devem ser tomadas para acabar com os incentivos financeiros que alguns médicos recebem das operadoras de planos de saúde, quando deixam de prescrever exames de laboratório ou indicar uma internação. A SBC condena e luta para acabar com esses procedimentos.


Como funcionará a Diretoria de Proteção aos Pacientes?


A diretoria atuará na área da prevenção e defesa dos direitos dos usuários dos serviços de saúde. A diretoria vinculada à SBC poderá ter integrantes de outras instituições. O novo órgão deverá funcionar como orientador e mediador em questões polêmicas. Quando um usuário é atendido por um hospital ou profissional fora da rede credenciada, por exemplo, o impasse acontece na hora do reembolso ou do pagamento da diferença. Nesse caso, a solução pode sair de um árbitro ou de um conselho arbitral, sob o âmbito da nova diretoria.

Juarez Ortiz - Presidente da SBC
Juarez Ortiz, novo presidente da SBC: "De nada adianta elaborarmos recomendações de prateleira. É preciso implementá-las, para que sirvam de parâmetros a todos os colegas, serviços e hospitais"

 

Diretoria
Gestão 2002-2004
Presidente
Juarez Ortiz
Vice-Presidente
Luiz Rassi Jr
Primeiro-Secretário: Augusto Elias Zaffalon Bozza
Segundo-Secretário: Walter Geraldo da Silveira
Tesoureiro: Paulo Sérgio de Oliveira
Presidente SBC/Funcor
Celso Amodeo
Diretor de Comunicação:
 Angelo Amato Vincenzo de Paola
Diretor Científico: Rubens Nassar Darwich
Diretor das Diretrizes
Jorge Ilha Guimarães




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