A Sociedade Brasileira de Cardiologia apresentou,
durante o 57º Congresso, os dois primeiros módulos – Hipertensão
Arterial e Aterosclerose – do Programa de Educação Continuada. O
lançamento foi na praça dos 11 cardiologistas e contou com a presença
do presidente da entidade, Juarez Ortiz, do diretor científico da SBC,
Rubens Darwich, do diretor de Comunicação, Ângelo de Paola e do editor
responsável, Edson Saad.
Rubens Darwich explica que a SBC concede os Títulos de
Especialistas aos cardiologistas e realiza regularmente congressos
nacionais e regionais para atualização dos médicos. "Este programa
será mais uma ferramenta para a reciclagem e também vai atender à
orientação do Governo Federal em revalidar os Títulos de Especialistas
a cada cinco anos", explica.
Cada módulo do Programa de Educação Continuada vai
contar com oito fascículos, que serão enviados pelo correio para a casa
ou consultório do cardiologista. "No final do estudo, o médico
fará uma prova e remeterá para a avaliação", conta Darwich. A
Direção Científica da SBC tem o apoio da Comissão Julgadora de Título
de Especialista em Cardiologia – CJTEC – para avaliar todos os testes.
|
|
|
|
Da
esq. p/ dir. Ângelo de Paola, Rubens Darwich, Juarez Ortiz e
Edson Saad |
|
A responsabilidade do conteúdo do Programa de
Educação Continuada é do cardiologista Edson Saad, que nomeou todos os
editores associados e os redatores dos fascículos. O diretor científico
da SBC lembra que mais dois módulos estão sendo finalizados para
seremlançados em breve, um sobre Emergência e outro sobre Trombose.
Nesses quatro volumes, a Hipertensão Arterial, a Aterosclerose, a
Trombose e as Emergências serão os temas centrais, porém conterão os
demais Tópicos da Cardiologia, que por razões estratégicas e por sua
diversidade e número não poderiam ser contemplados de forma
independente.
"Como é um projeto ambicioso e audacioso, a Sociedade Brasileira
de Cardiologia contou com a participação da iniciativa privada e o
patrocínio de laboratórios", informa Darwich. A Farmídia fez a
captação de recursos e viabilizou o projeto comercialmente. O módulo de
Hipertensão Arterial foi patrocinado pela Astra Zeneca e o de
Aterosclerose pela Pfizer.
|
TEC
bate recordes
Em 2002, a prova para obtenção do TEC bateu
todos os recordes dos últimos oito anos. Foi o maior número de
inscritos, menor índice de abstenção, maior nota média e nenhuma
questão anulada. Também houve, pela primeira vez, a aprovação
pelo critério nota seis ao invés de sete, o que significou número
recorde de aprovados.
Tais resultados levam à conclusão que os
candidatos prepararam-se melhor. Isso é muito bom e significativo
para o TEC, pois denota a importância, o destaque e a valorização
que Título tem conquistando.
Neste ano, também foram analisados um número recorde de
currículos dos colegas formados antes de 10 de fevereiro de 1989,
com boa porcentagem de aprovação. Cabe informar que, em novo
convênio firmado com a AMB, mais uma vez, ressaltou-se que não é
adequada a concessão do TEC apenas por análise curricular (ver
texto no site da SBC: http://educacao.cardiol.br/titulo/convenio.asp),
por isso não se sabe por quanto tempo mais esse tipo de
certificação vai existir.
A revalidação, que não é uma exigência só da SBC, e sim uma
exigência legal (em breve será publicada a lei que regulamenta a
titulação e sua revalidação obrigatória – ver jornal do
Conselho Regional de Medicina de São Paulo, n.º 179, de Julho de
2002), e o Calendário de Atividades também estão ganhando
destaque e merecendo a atenção e preocupação de nossos
cardiologistas. A partir do ano que vem, já será possível
encaminhar cursos e certificados para revalidação somente pela
internet, eliminando assim uma burocracia de papéis.
É a SBC trabalhando junto – CJTEC, sócios,
diretoria, central de eventos e informática – para valorizar e
fazer ser reconhecida cada vez mais a nossa especialidade. Parabéns
a todos.
Miguel Antonio Moretti
moretti@cardiol.br |
|