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Cônsul dos EUA abre canal especial para atender cardiologistas

O cônsul norte-americano no Rio de Janeiro, Mark Boulware, colocou a Oficial Consular e Chefe do Setor de Vistos Temporários, Jennifer Noronha, à disposição dos cardiologistas brasileiros para esclarecimentos em relação a vistos para os médicos e marcações de entrevistas e disponibilizou o telefone (21) 2292-7171 e o fax (21) 2262-1402 especificamente para esse fim.

A decisão do cônsul foi adotada em resposta à incisiva carta que o presidente da SBC encaminhou ao representante dos Estados Unidos, reclamando "contra o mau tratamento e a discriminação com que foram recebidos vários cardiologistas brasileiros nos portos de entrada dos EUA, por discrepância a respeito do visto".

Em sua longa resposta, o cônsul-geral lembra que assumiu o posto no Brasil pouco depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, esclarece que os problemas enfrentados pelos cardiologistas brasileiros, e que lamenta, decorrem da revisão pelo Departamento de Segurança Interna das leis que regulamentam a entrada e saída de visitantes de quaisquer natureza no país, o que tornou necessária a concessão do visto apropriado. Diz mais, que "no caso dos profissionais cardiologistas que viajam a congressos, simpósios ou jornadas científicas, é essencial possuir o visto de negócios, categoria B-1".

Escrevendo em nome da "amizade existente entre nossos países", o cônsul diz que para evitar que casos similares aos relatados na carta da SBC ocorram no futuro, abre o canal especial "para esclarecimentos de dúvidas ou obtenção de vistos de uma maneira diferenciada", através do qual os médicos com vistos de turista ou vistos vencidos até doze meses terão maior facilidade para conseguir o visto categoria B-1.

A carta, que motivou a reação do cônsul-geral, foi assinada pelo presidente Antônio Felipe Simão e pelo coordenador Emílio César Zilli, e redigida atendendo a pedido do ex-diretor da entidade, Roberto Hugo da Costa Lins, e de tantos outros cardiologistas que solicitaram a SBC que consultasse o Consulado sobre informações confiáveis e instruções sobre o tipo de visto exigido para comparecimento a congressos nos Estados Unidos.

Costa Lins lembra que há décadas os cardiologistas pedem o visto B2, que sempre foi considerado adequado para quem comparece a reuniões científicas, mas que após o ataque ao World Trade Center, em vários casos, esse tipo de visto não foi aceito e pior, sem informação prévia da mudança de critério e pior ainda, diz ele, a recusa não tem sido adotada em todos os casos, pois enquanto pelo menos uma cardiologista foi tratada como bandida, mantida em cárcere e embarcada de volta ao País, contra sua vontade, em outros muitos casos o visto B2 continua sendo aceito quando o médico explica que participará de um congresso.

Na carta protocolada no Consulado Geral do Rio de Janeiro, a SBC esclarece que se expressa em nome de 11.000 cardiologistas brasileiros, relembra a histórica e profícua associação entre os especialistas dos dois países, o fraterno relacionamento com a American Heart Association e o American College of Cardiology e estranha a atitude adotada pelas autoridades de imigração norte-americanas.

"Senhor cônsul, vemos com constante e crescente preocupação os episódios que chegam a nosso conhecimento, envolvendo o ingresso de médicos cardiologistas que viajam aos EUA para congressos e cursos de cunho eminentemente científicos", diz a carta. "Freqüentemente, somos surpreendidos com o fato de profissionais associados a esta instituição são impedidos de entrar em território americano em virtude de problemas relacionados à caracterização indevida do visto emitido pela imigração de seu país". "E, segundo estes mesmos profissionais, infelizmente a maioria, nem sequer uma justificativa é oferecida, transformando-os, comparativamente, em indivíduos não desejáveis e ameaçadores à segurança americana".

A carta continua, afirmando que "incompreensível é que estas justificativas de impedimento não se fazem de maneira rotineira ou educativa, mas são levadas a efeito de forma individualizada e ou até mesmo geográfica, deixando-nos a impressão de que a aplicação ou não de determinada regra depende mais de quem a aplica sobre quem é aplicada, não se permitindo, devido à própria inconstância e particularidade, que de tão lamentáveis situações se depreenda pelo menos a lição fundamental para que não se repita o mesmo erro".

O documento se encerra com o pedido de que o cônsul informe através de sua Chancelaria, de forma clara e definitiva, o tipo e característica do visto migratório necessário a profissionais que seguem para os Estados Unidos para freqüentar cursos, congressos e jornadas científicas, sempre em prol da melhor qualificação profissional e de sua missão maior, de minorar o sofrimento humano.

A íntegra das cartas está disponibilizada no Portal da SBC nos endereços: http://socios.cardiol.br/noticias/consul.asp

 

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