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Os vinhos, paixão de grande número de Cardiologistas

Cada vez que um amigo conta para o cardiologista Luiz Antonio Machado César que está interessado em vinhos e quer conhecer um pouco mais, o médico explica que na realidade "vinho é um mundo totalmente diferente e que para conhecê-lo é preciso investir numa quantidade brutal de conhecimento". Para comprovar o que diz, ele usa seu próprio exemplo: começou a se aprofundar em vinhos há quase 15 anos, fez inúmeros cursos, geralmente sai com quem também gosta de vinhos, tem um "software" com explicações detalhadas sobre mais de 4.000 vinhos do mundo inteiro e acha que está só começando, que ainda há muito que aprender.

Machado César garante que vários médicos entendem muito mais de vinho que ele, tanto que alguns se profissionalizaram e chegaram a ser "sommeliers". Ele, porém, se satisfaz com a infra-estrutura que montou, uma adega com estrutura de isolamento, revestida de madeira, refrigerada e com um termostato americano que controla a temperatura e a umidade das 740 garrafas que pode conter, mas que na realidade, nunca está cheia.

Para quem quer começar, entretanto, ele não recomenda montar uma adega, pois um vinho não estraga em quatro meses, mesmo se mantido à temperatura ambiente, e dá uma lição: o que é ruim para o vinho é a variação da temperatura, que deve ser evitada. O conselho aos candidatos a conhecedores de vinho é entrar no site da Associação Brasileira de Sommeliers, www.abs-sp.com.br, que não só direciona a outros sites, como tem listas de produtos recomendados, locais onde podem ser comprados os vinhos e, principalmente, os cursos, que podem ir de uma degustação rápida num restaurante, em duas aulas, ao grande curso ABS de oito semanas. O mais importante, porém, é a literatura, as revistas e livros especializados.

Para conhecer vinho, é preciso se reeducar o olfato, muito mais importante que o paladar, pois a língua, ensina o médico, só reconhece quatro sabores, doce, amargo, salgado e ácido. O resto da percepção é a combinação de aroma olfativo, inclusive o retro-olfato, o sabor gostoso na boca. Essa capacidade de aguçar o olfato é que vai levar o "expert" a reconhecer o vinho frutado, o sabor de abacaxi, de limão, de maçã verde, o das frutas vermelhas como amora, cereja, framboesa, até de compota de ameixa, os cheiros especiais como de caixa de charuto, de queimado, "uma enormidade de aromas que podem ser procurados". E esse olfato apurado, essa memória de cheiros, é mais fácil encontrar na mulher, que o desenvolve trabalhando com os temperos na cozinha, do que no homem.

O site da ABS também conta muito sobre o copo ideal para "curtir" um vinho, o formato de tulipa, com a boca mais apertada, para concentrar o aroma. Mas o mais importante é quem passa a estudar vinhos vai encontrar muitos amigos, diz o cardiologista, pois não se bebe sozinho. Ele chama a atenção igualmente para o fato de que ao contrário do que muitos pensam, apreciar vinhos não é um "hobby" muito caro.

"Todo mundo fala de algumas marcas muito famosas, sempre as mesmas, mas é possível encontrar muito bons vinhos por preços ao redor de R$ 40,00 a 80,00 e, hoje, não há mais necessidade de se ficar nos franceses", pois há ótimos produtos da Austrália, da Califórnia, do Chile e da Argentina.

"Uma dica para começar no mundo maravilhoso dos vinhos", escolher uma bela noite e ótimos amigos para experimentar os sauvignon blanc chilenos, da Vinícola Montes ou os "chardonnais" também brancos da Casa Lapostolle. É um começo, diz ele, e o próximo passo pode ser uma noitada para experimentar vinhos tintos feitos a partir da uva malbec, que se deu muito bem na Argentina, por exemplo das vinícolas Catena ou Norton. "Esses podem ser os primeiros passos de um longo e gratificante hobby", perfeito para aliviar o estresse da vida moderna e da Cardiologia, em especial.

 

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