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Aterosclerose

Controle do colesterol exige mobilização política

Os hábitos alimentares nada saudáveis e o sedentarismo da sociedade moderna transformarão as doenças cardiovasculares na primeira causa de morte em diversos países, incluindo o Brasil, até 2020 – segundo previsão da Organização Mundial de Saúde.

Para diminuir esse risco no país, Tania L. R. Martinez, do Instituto do Coração (InCor) e Presidente do Departamento de Asterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e Benemar Guimarães, encontraram-se com o Ministro da Saúde Humberto Costa a fim de discutir o problema.

A proposta era agilizar a distribuição de medicamentos redutores de colesterol para população de alto risco, como prevê a Portaria 1.015 de 23 de dezembro de 2002, que ainda não foi totalmente implementada.

Tania Martinez, levou dados da "Campanha de Alerta ao Colesterol Elevado", realizada pelo seu departamento, que comprovam a necessidade imediata da ação do Ministério. Os resultados indicam que cerca de 40% dos indivíduos analisados, maiores de 18 anos, apresentavam colesterol elevado – um dos principais fatores responsáveis pela obstrução de artérias do coração e do cérebro.

Segundo Martinez, o Ministro Humberto Costa mostrou-se receptivo à proposta, que já vem sendo aplicada em três cidades. No entanto, outras medidas se fazem necessárias, como a criação da "Lei do Dia do Colesterol" (dia oito de agosto) – questão já discutida e enviada ao presidente do Senado, José Sarney, que assegurou enviar a solicitação ao órgão competente. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também foi informado sobre o problema.

Outra idéia que será estudada pelo Ministro em nova reunião, dia 2 de junho, é a simplificação da documentação a ser preenchida na prescrição, a fim de facilitar todo o processo de distribução

O uso de medicamentos redutores é um meio eficiente de prevenção das doenças cardiovasculares, que atingem hoje grande parte da população brasileira. Tornar esses remédios disponíveis para pacientes de risco revela-se tarefa de grande importância e exige o posicionamento das autoridades políticas do país.


Campanha Nacional de Alerta Sobre o Colesterol Elevado

A pesquisa foi realizada por Tania Martinez, Raul D. Santos, Dikran Armaganijan. Andréia Loures Vale, Maria E. Magalhães, Kerginaldo Torres e José Carlos Lima, no Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Funcor, e incluiu 81.262 brasileiros.

A Campanha tinha como objetivo mensurar os níveis sangüíneos de colesterol e identificar outros fatores de risco, em uma amostra populacional significativa, com indivíduos de treze cidades brasileiras.

Os resultados provaram que houve um grande percentual de indivíduos com níveis inadequados de colesterol, sendo que a média foi mais alta nas mulheres do que nos homens para todos os níveis de risco.

Também se concluiu que indivíduos com um número maior de fatores de risco apresentaram níveis médios mais elevados de colesterol.

Deve-se salientar, no entanto, que o estudo apresenta limitações, logo os resultados devem ser considerados como circunstanciais, servindo como alerta para a comunidade médica e para as autoridades no sentido da necessidade de medidas preventivas adequadas.

 

Hipertensão Arterial

Departamento inicia pesquisa com trabalhadores nas empresas

Projeto SESI-SBC-DHA visava inicialmente diminuir fatores de risco para doenças cardiovasculares nos seis milhões de trabalhadores brasileiros de indústrias ligadas ao sistema CNI/SESI. Aumentar a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o controle da hipertensão arterial eram os objetivos do projeto, que agora foi ampliado para um programa de controle das doenças crônicas não transmissíveis.

Segundo Lucimar Cannon, o Projeto SESI/SBC-DHA é o primeiro Carmen (Conjunto de Ações para Redução Multifatorial das Enfermidades Não-Transmissíveis) relacionado à saúde do trabalhador.

A pesquisa piloto foi aplicada na Empresa Bianchini S.A, no Município de Canoas, RS. Entrevistando 100 trabalhadores, realizaram-se aferição de pressão arterial, peso, circunferência abdominal, estatura, glicemia, exames laboratoriais para colesterol total e frações; intervenção educativa através de vídeos; e distribuição de folhetos. Além disso, foram testados e validados: metodologia, equipamentos, instrumentos da pesquisa (questionários, fichas, tabelas), material educativo, tempo de aplicação, fluxo operacional, carta ao empresário e carta ao trabalhador. Essa última informava sobre a pesquisa e a necessidade dos exames laboratoriais, e dava consentimento para participar e realizar a coleta de sangue.

A aceitação das empresas e dos trabalhadores para o desenvolvimento da pesquisa piloto foi excelente. Esse projeto, como os demais do SBC-DHA, visa a redução da morbimortalidade cardiovascular no Brasil.

Carlos Alberto Machado
Presidente SBC/DHA

 

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