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Cardiologistas pedem apoio para melhorar valor das consultas

A Sociedade Brasileira de Cardiologia está liderando uma campanha para que o aumento autorizado pela Agência Nacional de Saúde nos planos de saúde, seja repassado aos médicos, através do valor pago por consulta, única maneira de garantir aos 12 milhões de clientes desses planos uma efetiva melhoria no atendimento médico que recebem.

A reivindicação dos cardiologistas foi oficialmente levada ao presidente da Associação Médica Brasileira, Eleuses Paiva, em reunião realizada em Brasília. Durante o encontro, o presidente da SBC, Juarez Ortiz, acompanhado pelo Diretor de Qualidade Assistencial, Emilio Cesar Zilli, enfatizou que há sete anos os planos de saúde vêm recebendo autorização de cobrar mais de seus segurados, sem que nenhum desses valores adicionais tenha sido transposto para os honorários médicos.

Com o apoio dos representantes das demais sociedades médicas presentes e com todos os parlamentares médicos eleitos no último pleito, o porta-voz dos cardiologistas explicou que os rápidos avanços da Medicina exigem investimentos em equipamentos importados, seminários, simpósios, congressos no exterior, informatização e, principalmente, em métodos que levem ao usuário as vantagens da medicina preventiva.

Esses investimentos necessários, entretanto, tornam-se maiores que as posses dos médicos credenciados pelos planos de saúde – esmagados por um valor aviltado pago pela consulta aos segurados, encontram-se cada vez mais impossibilitados de acompanhar o desenvolvimento tecnológico necessário ao exercício da medicina atual.

O presidente da AMB se comprometeu a empenhar-se junto à Agência Nacional de Saúde para que o aumento de 9,27%, concedido aos planos de saúde, venha a beneficiar igualmente os médicos, demais prestadores de serviço e, conseqüentemente, os usuários, embora não seja o ideal. Ao final da reunião, o presidente da SBC e o Diretor de Qualidade Assistencial fizeram um apelo público aos representantes das demais sociedades médicas para que se incorporem à campanha de valorização da consulta e de procedimentos médicos.

Para Juarez Ortiz, se não houver uma melhoria significativa nos pagamentos, o risco é que o setor de saúde no Brasil, como um todo, deteriore-se. Os primeiros sinais de que esse dia se aproxima já vem ocorrendo, diz ele. Fato que pode ser observado nas recentes denúncias de reutilização de material descartável, de utilização de produtos de má qualidade e de falsificações no setor médico.

Essa é a ponta do iceberg, concluiu o cardiologista e, em matéria de saúde, quando a qualidade do atendimento decai, o custo da imprevidência é medido em perdas de vidas humanas. É contra isso que os cardiologistas protestam, finalizou, reiterando a necessidade de que as demais especialidades médicas, parlamentares e a sociedade civil como um todo, incorporem-se à campanha.

 

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