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Fortaleza é a primeira cidade a realizar a Semana do Coração

Fazer pressão política é prevenção primordial

 

 

 







Cardíaco carente recebe apoio de várias entidades

Os pacientes carentes, principalmente quando crianças e do Interior e também seus familiares, contam em São Paulo com o apoio de pelo menos quatro entidades que oferecem alojamento, alimentação, transporte e também apoio psicológico e até escolar durante o tempo em que os doentes do coração precisam ficar na cidade grande, que por si só já é um ambiente estranho e desestabilizador.

A primeira dessas entidades, a ANAC, Associação Nacional de Assistência ao Cardíaco, já tem 31 anos e foi criada pelo próprio Dante Pazzanese, preocupado com os acompanhantes de pacientes os quais, tendo que ficar por várias semanas em São Paulo, não tinham recursos para pagar um hotel, mesmo se muito barato. "Foi a primeira entidade do gênero no Brasil", conta a administradora Marisa Bortuluzzi Alberti, que recorda ter sido o início de tudo uma pensão ao lado do hospital, que era paga com recursos da entidade.

Foi mais tarde que a doação de um terreno, em Diadema, permitiu a construção da "Casa do Cardíaco", que hoje tem 70 leitos e garante, além do alojamento e alimentação, vestuário, apoio psicológico, terapia ocupacional através de uma pequena horta. "Dezenas de milhares de pessoas já foram atendidas pela entidade", conta Marisa, que ainda "pula miudinho" para conseguir manter a casa com os R$ 3,91 que recebe por leito-dia da Secretaria da Saúde e mais os bazares e o apoio dos médicos do Dante. "A sorte que temos é o apoio da comunidade e da Prefeitura de Diadema que nos ajudam muito", o que permitiu inclusive o aluguel de uma segunda casa, porque a demanda não para de crescer e, até certo ponto, de se multiplicar, uma vez que serviu de modelo para as outras entidades paulistanas e para congêneres que hoje existem em Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas, também em hospitais públicos.

A mais nova das entidades de apoio é também do Dante, "Avida Pazzanese", sigla da "Associação dos Voluntários da Fundação Adib Jatene", que está completando o primeiro ano de vida.

Presidida por Rosangela Lurbe, a entidade foi criada para amenizar os problemas dos pacientes carentes e de suas famílias, mas aos poucos ampliou seu leque de atendimento, passando a resolver problemas dos 1.280 funcionários do Instituto. Assim, os bazares para angariar fundos para ajudar os pacientes foram ampliados para garantir também a compra por preços reduzidos de produtos pelos servidores.

Há cerca de dez anos Miguel Barbero Marcial, chefe da Unidade de Pediatria do Incor, criou a ACTC – Associação de Assistência à Criança Cardíaca e à Transplantada do Coração, que montou uma casa de apoio na rua Oscar Freire, com capacidade para alojar 24 pessoas. "O imóvel era pequeno para nossas necessidades, e assim fizemos uma campanha para arrecadar fundos e montamos uma outra casa no mesmo quarteirão, para mais 23 leitos", relembra Regina Amuri.

Como todas as entidades do gênero, o dinheiro sempre era curto, mas atualmente a entidade tem uma sede própria na rua Oscar Freire, 1.463, com mil metros quadrados de área construída e aloja até 56 pacientes e acompanhantes, todos vindos do Incor.

Além do alojamento, alimentação e apoio psicológico e serviço social, "pois às vezes é difícil lidar com a doença e a morte", diz Regina, é oferecido um certo apoio escolar para a criança cardíaca que evita o desestímulo e facilita a reintegração futura à classe escolar.

A "Associação Arte Despertar" também é ligada ao Instituto do Coração e seu objetivo é humanizar o tempo em que o paciente fica no ambiente hospitalar. "A Associação leva arte e cultura ao paciente", conta Maria Helena Sponton, que coordena a entidade há sete anos.

Oferecendo os préstimos da instituição também ao Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas e ao instituto de Oncologia Pediátrica", Maria Helena diz que embora conte com voluntárias, o apoio que oferece é prestado por profissionais da arte, educadores, psicólogos, músicos, artistas plásticos e contadores de história.

O trabalho objetiva reforçar também o vínculo familiar, para que embora no ambiente estranho, a criança, principalmente, não se sinta isolada, e a especialista garante que o resultado é tão positivo que até numa UTI iniciativas como musicoterapia acabam tendo um resultado muito positivo.

SERVIÇOS

ANAC – 5579-0609

Avida Pazzanese – 5571-5621

ACTC – 3088-7454, www.actc.org.br

Associação Arte Despertar – 3218-4211, www.artedespertar.org.br

 

 

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